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Popularidade de Hitler durante o nazismo, numa exposição em Berlin

Exposição em Berlim aborda popularidade de Hitler durante o nazismo


Edição de 'Minha Luta', livro escrito por Adolf Hitler
 Com a mostra "Hitler e os Alemães", o Museu Histórico de Berlim investiga como o ditador nazista conquistou a população e conseguiu contar com seu apoio por tanto tempo.

Esta é a primeira vez que uma exposição na Alemanha tenta decifrar o enigma da popularidade de Adolf Hitler durante o Terceiro Reich. A mostra intitulada Hitler e os Alemães – Nação e Crime exibe até 6 de fevereiro 600 objetos e cerca de 400 fotografias e cartazes.

O fio condutor da mostra é o ditador que, segundo o curador Hans-Ulrich Thamer, não teria na realidade nenhum outro atributo a não ser o de orador e agitador. "A aura carismática que se criou em torno da sua figura se deve às expectativas que a população depositou nele em um momento em que a Alemanha atravessava uma profunda crise econômica no período entreguerras", assinalou.

O poder que Hitler atingiu não se explica por suas qualidades pessoais, mas sim pelas condições políticas e sociais e pelo impacto psicológico dessas circunstâncias sobre a população alemã. "A população estava buscando um bode expiatório a ser culpado por sua miséria, algo que Hitler também ofereceu, estigmatizando judeus, esquerdistas, ciganos, homossexuais e outros grupos considerados estranhos à sociedade", explicou o curador.



Retrato de Adolf Hitler


Sem relíquias de Hitler

A mostra exibe diferentes tipos de objetos, desde os uniformes da Gestapo e da SS até a escrivaninha de madeira com uma suástica incrustada, que Hitler usava na Chancelaria. Também se podem ver espadas, punhais de ferro, cassetetes e botas militares que demonstram o potencial de violência de objetos considerados viris. Além disso, a exposição inclui estandartes nazistas que insinuavam a proximidade entre as camadas mais pobres da população e as elites.

Um dos uniformes expostos no Museu Histórico de Berlim foi fabricado pela marca Hugo Boss, que naquela época tinha unidades em Stuttgart e Tübingen, no sul da Alemanha. Por meio de documentos, fotografias e testemunhos, a mostra aborda as diferentes etapas do nazismo e explica como Hitler usou o poder para reprimir adversários e sindicatos. A exposição também demonstra que muitos inicialmente subestimaram o ditador, até a escalada do nacional-socialismo e o impacto extremamente destrutivo que ele teve sobre a Europa.

A mostra não tem nenhum objeto que tenha pertencido ao ditador. "Não queríamos relíquias, mas sim analisar a estilização da política através de sua propaganda", assinalou Thamer.



A marca do regime no cotidiano

"O carisma de Hitler durou muito tempo e isso se deve à disposição da população em participar de sua luta. As pessoas diziam que tinham que trabalhar para o Führer", constata o curador, mostrando como exemplo uma grande tapeçaria com uma suástica no centro, confeccionada por uma pequena comunidade luterana. "Gestos como esses se constataram em inúmeros grupos sociais, o que revela as grandes expectativas que o ditador despertou entre a população, grupos empresariais, agricultores e jovens", disse Thamer.


Exposição exibe objetos de época

A exposição no Museu Histórico de Berlim não fez nenhuma publicidade com cartazes, cumprindo a lei que proíbe mostrar símbolos nazistas. Mas, ao adentrar no espaço subterrâneo, o visitante submerge no mundo nazista, que inclui desde maços de cigarro com a suástica, o carrinho de mão usado pelos vendedores do jornal do partido, Voelkischer Beobachter, bonecos reproduzindo a imagem de Hitler, até o protótipo do modelo Volkswagen projetado pelo fabricante Ferdinand Porsche como presente de aniversário ao ditador.



O contágio das massas pelo nazismo

Além de documentar a expansão do Estado nazista com sua indústria, suas rodovias e manifestações públicas, a exposição também mostra o crescente ódio racista e a discriminação. Em um cartaz, vê-se um menino deficiente mental ao lado de um atleta musculoso e abaixo se lê uma advertência sobre "os perigos demográficos caso os deficientes tenham quatro filhos e os normais, somente dois".

"Todos os dias, os jornais propagavam manchetes como ‘os judeus são a nossa desgraça'. A partir de sua posição de poder, o partido radicalizou gradativamente a perseguição aos judeus até iniciar sua deportação em 1942, com amplo apoio da população", lembra o curador.

Hans-Ulrich Thamer explica o mecanismo que transformou em assassinos os funcionários de campos de concentração, por exemplo. "Eles tinham uma base ideológica que fora criada pelo partido, que também se respaldava na pressão do grupo. Temos a informação que um comandante ordenou a um batalhão policial que fuzilasse um grupo de judeus russos. O comandante acrescentou que quem não quisesse participar poderia ficar em casa e descascar batatas. Qual homem que crescera sob os ideais masculinos do período entreguerras poderia optar voluntariamente por ficar na cozinha?", indaga Thamer. "Depois se davam conta do que haviam feito e se refugiavam no álcool", explica o curador.

Autora: Eva Usi (sl)DW


Apanhados:

Segundo os responsáveis pela exposição, mais de seis décadas depois do final da Segunda Guerra Mundial e do regime nazista, as novas gerações consideram que existem muitas perguntas sem respostas sobre a figura do "Führer" e a exposição seria uma forma de esclarecê-las.

Assim, a mostra relata como a figura carismática de Hitler não pôde por si só levar os planos nazistas adiante, mas contou com a aceitação da maioria da população alemã, incluindo a elite do país.
As explicações indicam como, em uma época de crise, os alemães viram em Hitler e suas promessas, apoiados por uma forte propaganda, uma possibilidade de prosperar.

A extensa propaganda nazista mostrava Hitler sempre como um aclamado e bem-sucedido líder nacional e, embora nunca negasse os ideais defendidos pelo regime, não incluía o fanatismo e a brutalidade que se escondiam por trás das políticas do "Führer".


Sob o título de "Hitler and the germans - Nation and crime" ("Hitler e os alemães - Nação e crime", em tradução livre), a exposição propõe uma reflexão sobre como praticamente todos os setores da sociedade alemã contribuíram para criar um culto ao ditador até os últimos dias da Segunda Guerra Mundial.

Uniformes das SS (organização paramilitar ligada do partido nazista) e da Gestapo (Polícia secreta), bustos e fotografias de Hitler e uma coleção de medalhas nazistas se unem a textos e vídeos explicativos em um espaço de mais de mil metros quadrados no Museu de História da Alemanha.
Dividida em três partes, a mostra expõe, por ordem cronológica e através de mais de mil de objetos, os fatores que levaram Hitler ao poder, as estruturas de seu regime e suas políticas de extermínio e de expansão que desencadearam a Segunda Guerra Mundial.


- Antes, numa mostra de uma exposição também em Berlin, em Março de 2008

Exposição mostra planos para capital do mundo nazista

Num pavilhão do memorial do Holocausto, associação berlinense abre exposição mostrando os planos de Hitler para transformar Berlim em Germânia, a cidade que deveria se tornar capital do mundo após a vitória nazista.

Entre os alemães, Germânia ficou conhecida pelo documentário nazista que mostrava um passeio pelas maquetes dos edifícios da cidade megalomaníaca. Entre os brasileiros, a cena final do documentário é também bastante conhecida, já que a companhia cinematográfica Atlântida a usava como abertura dos filmes que fez a partir da década de 1940.

No próximo sábado (15), num pavilhão do memorial do Holocausto de Berlim, a Associação Submundo Berlinense abre a exposição Mito Germânia, que mostra maquetes e plantas do projeto de transformação urbana de Berlim na cidade que deveria se tornar capital do mundo após a vitória nazista da Segunda Guerra que, felizmente, não aconteceu. A mostra pode ser vista até 31 de dezembro de 2008.

Uma das principais peças da exposição é a maquete do Volkshalle ou Pavilhão do Povo, panteão com 290 metros de altura, cuja cúpula teria 250 metros de diâmetro, 16 vezes maior que a cúpula da Catedral de São Pedro.

A eclosão da guerra interrompeu os planos de Hitler e de seu arquiteto Albert Speer, com quem o ditador mantinha relação muito próxima, promovendo-o a inspetor geral de obras da cidade de Berlim, em 1937.

Em 14 de junho de 1938, Hitler anunciou a reestruturação urbana que a cidade deveria sofrer sob os cuidados de Speer. O ditador, que nasceu na barroca Áustria, desprezava o neoclassicismo da capital alemã.

Anos-luz distante da graça barroca de Brasília, o kitsch megalomaníaco caracterizava o projeto da nova capital nazista. Desta forma, não poderia faltar, evidentemente, um eixo monumental.

O assim chamado "eixo norte-sul" de Germânia ligaria o Pavilhão do Povo a um arco do triunfo de quase cem metros de altura, muito maior do que sua inspiração parisiense. Hitler queria que a nova capital superasse, em tudo, as demais importantes cidades da época, como Paris ou Londres.

Além do Estádio Olímpico e do deslocamento da Coluna da Vitória, antes situada em frente ao prédio do Reichstag, hoje Parlamento alemão, para a Avenida 17 de Junho, restaram somente escavações de túneis sob o parque Tiergarten.

Estes foram descobertos nos anos de 1960 e se tornaram parcialmente acessíveis com a abertura do Túnel do Tiergarten, em 2001.

A chancelaria de Hitler, projetada com muitos espelhos e capitéis dourados por Albert Speer, foi destruída pelas bombas da Segunda Guerra.

A novidade da exposição está na visita guiada a escavações de construções iniciadas pelos nazistas que faziam parte do projeto urbano de Germânia no Tiergarten. As visitas deverão se iniciar nas próximas semanas, assim que a prefeitura der permissão.

Opositor do modernismo na arquitetura, considerado coisa de comunista ou de judeu pelos nazistas, Speer tornou-se ministro da produção de armamentos de Hitler, em 1942. Por esta atividade, não por ter sido o arquiteto do ditador, ele foi julgado em Nurembergue. Como afirmou o biógrafo de Hitler, Joachim Fest, o ditador mantinha com Speer uma relação homoerótica. Em seu livro de memórias da prisão Diário de Spandau, Speer escreve que, para ele, Hitler sempre tinha tempo.

Os dois passavam noites no atelier discutindo projetos megalomaníacos. Elegante, bonito e de boa família, Speer usou seu charme mais uma vez para escapar da pena de morte em Nurembergue.

Os juízes ingleses e franceses lhe deram 15 anos de prisão. Russos e americanos pediram a pena capital. Os quatro aceitaram o meio-termo de 20 anos de reclusão para o "queridinho" do ditador. Hoje, sabe-se do conhecimento de Speer da deportação e morte de judeus. Afinal de contas, sua Germânia deveria ser construída nos espaços deixados pela destruição de suas casas.


Direitos autorais

E, para os brasileiros, o fato interessante da história de Germânia está na cena do documentário de propaganda nazista que mostrava um passeio pelas maquetes dos prédios megalomaníacos da suposta futura capital mundial.

A fonte que jorrava cada vez que a Atlântida anunciava seus filmes: "Atlântida apresenta", onde no centro se via uma imensa estátua grega e, no pano de fundo, monumentais edifícios neoclássicos, era parte da cidade que nunca foi construída.

A Atlântida foi fundada em 1941 e, até hoje, não se sabe, se a mais importante companhia brasileira de cinema, dissolvida em 1962, pagou direitos autorais aos nazistas pelo uso da cena.


É intrigante como o Brasil sempre esteve tão envolvido nisso!!!


Imagem de Stalin com seu símbolo e
de Hitler com o seu. Ambos socialistas.
Ambos ditadores. E qual a raíz?
O socialismo, o marxismo e o comunismo.
O governo "para o povo".
 Será que pelo grande contingente de alemães e italianos no país, ou porque essas ideias, lá naquela época, em países também desarvorados e assolados por vicissitudes e misérias (como sempre foi o nosso), e, na ilusão utópica, precisasse sempre de um "super-herói" que nos salvasse das corrupções e enganos dos seus antecessores... (bem tardiamente percebidos pelo povo ingênuo)


Projetos faraônicos que contam com a consciência simples e crédula de um povo sofrido, e a especulação de grandes investidores, e, da famigerada corrupção:










a mega propaganda do Planalto para Belo Monte, no Brasil...!





"A bagagem mental obscura e a bizarra noção de política, que constituem (na época), uma subpopulação da cultura europeía, de repente, vêem a luz do dia com Hitler."

"Hitler partiu das palavras para a ação. Sem restrições transformou uma ideologia absurda, em realidade infernal."


e aqui o Sr. Lula na contra-mão... (vide link, sobre a verdadeira capitalização da Petrobras)

"Basta um Ibope ou um Datafolha da vida ir às ruas e perguntar se o brasileiro sabe o que é 'capitalização da Petrobras'. Não sabe! Não tem a menor ideia! O governo conta com esse alheamento para esconder seus fracassos." ...e o Pré-sal, nossa certa futura e trágica "doença holandesa"...ou, a “maldição dos recursos naturais”...!!!

ohh...chega a comover...!!!






hoje ainda no raso..., quem ira aplaudir isso amanhã...???





e os verdadeiros prejudicados..., tanto no Pré-sal como em Belo Monte...










Primavera/2010 in Brazil








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