a volta do CARRASCO o grande irresponsável ministro do Novo Governo... - uno Gitano™

a volta do CARRASCO o grande irresponsável ministro do Novo Governo...

Ibama descumpre as próprias condições e autoriza início de Belo Monte...

Um dos principais líderes indígenas do País, o cacique kaiapó Megaron Txucarramãe é o símbolo da luta de centenas de nações de índios brasileiros por saúde, terras e direitos em um mundo cada vez mais globalizado. Sucessor do cacique Raoni, seu tio, nos últimos anos Megaron percorreu o mundo e conheceu presidentes, reis e imperadores, tudo sem perder o contato com as suas raízes culturais, a ponto de ter ajudado, com seu povo, na busca dos restos mortais das vítimas do acidente do avião da Gol. Megaron é um dos mais conceituados articuladores dos direitos indígenas e um grande representante da luta contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte

"Os kaiapós estão aborrecidos com as declarações do ministro. "Ele usou uma palavra muito feia, uma ofensa para nós e para quem defende a natureza."


A declaração insensata do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (Lobo Mau), no governo Lula, e agora "escolhido a dedo" por Dilma, este, o mesmo que citou naquela época (deve continuar com o mesmo pensamento), que: "forças demoníacas que puxam o País para baixo, impedindo que haja avanços"ao referir-se aos que são contrários ao projeto de Belo Monte. 
Agora, à frente de tudo, outra vez...!!!


Lobão (o carrasco e grande insensato irresponsável) já dizia (mesmo antes de esquentar a cadeira), em princípio de Janeiro, que licença de Belo Monte devia sair até fevereiro... 
Contrapondo-se indiferente, aos anseios da maioria da população e milhares de brasileiros e cidadãos conscientes do mundo inteiro por essa causa..., GOELA ABAIXO OUTRA VEZ...??? 
Demonstrando despotismo e desprezo, um sujeito irrefletido que se coloca acima do bem e do mal, verdadeira "carta branca" da politicagem mesquinha. Real algoz, verdugo indecente, tanto do governo anterior quanto do atual...!


Matéria publicada pela imprensa em 07/01/2011


Lobão garantiu que licença sairia
[...] A licença de instalação para o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), deve sair até a primeira quinzena de fevereiro. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), a licença para toda a obra deve ser concedida uma semana depois.






“Estávamos receosos de que houvesse um atraso maior e isso implicaria em perder um ano na construção da usina”, afirmou. Segundo o ministro, atualmente existem cerca de 30 pendências de obras de hidrelétrica e linhas de transmissão que aguardam licenciamento ambiental.

Mas ele disse que a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, garantiu que não haverá mais atrasos que prejudiquem obras no setor elétrico. “Vamos começar a viver um mundo novo no que diz respeito às licenças ambientais”, comemorou.

Lobão lembrou que o consumo de energia no Brasil está crescendo a cada ano e por isso o país precisa cada vez mais investir no setor, com planejamento. Segundo ele, em 20 anos o país terá que dobrar o estoque de energia que tem hoje.

No ano passado, o consumo de energia no Brasil cresceu 8,3%, ou seja, acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que está estimado em 7,3%.

De acordo com o ministro, as usinas nucleares são uma opção para aumentar a geração de energia no país. Ele disse que ainda este ano o governo deve decidir sobre a construção de quatro novas usinas: duas no Nordeste e mais duas na Região Sudeste.[...]

Com informações da Agência Brasil


Rio Xingu

Para que construção da usina hidrelétrica no Rio Xingu começasse, havia 40 condições impostas pelo Ibama. Segundo Ministério Público, o órgão autorizou instalação do canteiro de obras sem que obrigações fossem cumpridas.

A usina hidrelétrica de Belo Monte começa a sair do papel. Nesta quarta-feira (26/01), o Ibama concedeu ao empreendimento a licença para o início da montagem do canteiro de obras. E o consórcio Norte Energia tem pressa de que a construção comece logo.

"A estratégia do empreendedor é a estratégia da consolidação do fato, ele quer que o fato seja irreversível. Quanto mais houver de construção, de aplicação de recursos, efetivamente mais difícil fica a discussão sobre os cuidados com Belo Monte", disse à Deutsche Welle o procurador da República no Pará, Ubiratan Cazetta, que questiona a construção da usina na Justiça.

O consórcio Norte Energia está autorizado a abrir espaço na mata para a construção dos acampamentos que abrigarão trabalhadores, a fazer melhorias nas vias de acesso local, ou seja, a preparar o terreno para o início da edificação propriamente dita.

Em Brasília, o Ibama justifica que a autorização foi dada porque "verificou-se o atendimento gradativo das condicionantes exigidas para esta etapa do licenciamento, como o início de obras de saneamento básico e reforma de escolas e hospitais, essenciais para a região em questão". Mas quem está no local onde a hidrelétrica será construída, na região do Rio Xingu em Altamira, afirma: estão longe de ser cumpridas as 40 condicionantes impostas pelo próprio Ibama para que o projeto saia.


Contradição

"Para nós, tudo aqui causa perplexidade. Causa perplexidade a postura do Ibama, que até dezembro apontava o que nós estamos vendo, que nada tinha sido feito, e que agora divulga uma nota dizendo que o saneamento já se iniciou. Não há movimentação de máquina nenhuma aqui relacionada à questão do saneamento, ou da saúde, educação, não há obra concreta em relação a todas as mazelas sociais que essa obra vai causar, se feita da forma como está sendo feita", rebate Ubiratan Cazetta.

O grupo de procuradores do Pará acompanha a discussão de perto e tenta, na Justiça, impedir que a obra comece, até que todas as dúvidas que cercam Belo Monte sejam esclarecidas. Há oito processos em andamento que questionam a viabilidade da hidrelétrica e apontam irregularidades no processo de licenciamento.

Ainda não está claro, por exemplo, de onde virão exatamente os 30 bilhões de reais estimados para a obra, quanto será aplicado nas medidas sociais e de precaução, ou como transcorrerá a remoção dos povos indígenas.

Em novembro de 2010, entidades ambientalistas e de direitos humanos denunciaram a situação junto à Organização dos Estados Americanos. As organizações argumentam que, em nome da usina, o governo deixou de lado direitos fundamentais das comunidades tradicionais da região do Xingu, e que a hidrelétrica ameaça "a segurança alimentar, o meio ambiente e o acesso à água potável".

"Você vê questionamentos que são postos todos os dias e que não são respondidos. [...] Isso só aumenta a impressão de que há interesses para que a obra se torne irreversível e que os questionamentos sejam todos desprezados", lamenta Cazetta.


Ainda sem resposta

A usina de Belo Monte foi projetada para gerar 11 mil megawatts de energia e terá dois reservatórios que alagarão uma área de 516 quilômetros quadrados. Em fevereiro de 2010, o Ibama emitiu a licença prévia que permitiu a licitação da obra, ocorrida em abril.

O Ibama informou que "foram realizadas mais de 20 reuniões" entre técnicos, representantes do consórcio, consultores, ministérios do governo, o Ministério Público Federal e prefeituras, além de reuniões com grupos indígenas, colônias de pescadores, associação de moradores.

"Sim, essas reuniões aconteceram e a nossa participação sempre foi numa posição crítica, de cobrar as informações, em momento algum nós dissemos que concordamos com tudo isso. E isso tem que ficar claro. No ano passado ainda pedimos uma recomendação dizendo que não concordamos com essa estratégia de parcelamento, fatiamento da licença", disse o procurador Ubiratan Cazetta.

A preocupação dos órgãos que questionam Belo Monte é como as comunidades indígenas e movimentos sociais reagirão ao início das obras. O Ministério Público Federal no Pará declarou que procura transmitir calma a todos que serão impactados pelo empreendimento, e acredita que ainda existam meios judiciais possíveis, "embora a gente tenha também muito claro que a chance de sucesso é sempre diminuta diante da força, da pressão que é feita sobre os tribunais em relação ao tema", conclui Cazetta.

Autora: Nádia Pontes - DW


Projeto Amazônia Dam Mega-Bears estranha semelhança com Avatar
21 de janeiro de 2011
Fonte: Change.org

Eles não são azuis, e eles não têm caudas. 

Mas em todos os outros aspectos, as comunidades ao longo do rio Xingu no Brasil estão vivendo uma história bastante próximo ao Avatar de James Cameron.

Após gerações e de viver em uma das maiores reservas indígenas do Brasil, as vidas e sustento de mais de 40 mil indígenas estão sendo ameaçadas por um projeto de uma represa enorme e quase inútil, significando ao poder público, outros vários novos projetos de mineração.

A barragem prevista é chamada Belo Monte. Se concluída, ela vai inundar uma área de floresta do tamanho de Chicago, destruindo o habitat único de pelo menos 10 espécies endêmicas, incluindo duas espécies de macaco. Ao mesmo tempo, seria sufocar a água à jusante (lado para onde desce a água, ou para onde se dirige a água corrente em oposição a montante), do rio Xingu, toda a área, prejudicando gravemente um ambiente e cultura totalmente dependente do sistema fluvial.

"Para essas pessoas, é o fim do mundo e, como eles sabem disso!", diz James Cameron em um curta que ele fez para destacar a questão. 

"E eles estão reagindo de acordo!"

A maioria dos projetos de barragens realmente causa mais danos do que benefícios ao meio ambiente. Belo Monte, no entanto, é pior do que muitos projetos, principalmente porque, segundo um novo estudo sobre os riscos financeiros da barragem, o projecto pode ser realmente inferior à geração de energia do que as fontes de energia que já existem.

E mesmo se as fontes de energia atuais não são suficientes, uma barragem não é a unica maneira de produzir mais energia. De acordo com um comunicado de imprensa pela Amazon Watch, uma das coalizões internacionais dos grupos de oposição ao projeto:

"Estudos realizados por respeitados especialistas em energia no Brasil têm mostrado que, ao investir em eficiência energética até 2020, a demanda de energia será reduzido em 40 por cento.A energia economizada é o equivalente de 14 barragens de Belo Monte. O Brasil tem enorme potencial para energia solar e eólica. Estudos têm demonstrado que a energia renovável é economicamente viável para o Brasil e poderia ser responsável por 20 por cento da eletricidade do país em 2020, comparado com apenas 1,3 por cento hoje. "

Que, em essência, significa que se a barragem é construída, uma grande área da Amazônia seria totalmente destruída por nenhum benefício real para a produção de energia.

Isto não é obviamente do interesse público, pois várias autoridades brasileiras pediram demissão, em vez de aprovar o projeto. Abelardo Bayma Azevedo, diretor da Agência Nacional Brasileiro do Meio Ambiente, IBAMA, deixou seu posto ao invés de emitir uma licença para o projeto e seu antecessor também, ou são destituídos, assim, vão indo até encontrar um que tenha "costas largas" o suficiente para empreender seus objetivos.

Assim o governo brasileiro continua a empurrar o projeto. No Brasil o Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, teria afirmado que a licença de construção da barragem iria ser emitido em breve. A construção poderia começar no início de fevereiro.

Como os "Pandorans", ninguém na Amazônia está querendo esta empreitada. Segundo a Amazon Watch, a coligação adversária local da barragem, Movimento Xingu Vivo Para Sempre, está intensificando os esforços de organização para interromper o projeto. 
E, uma coalizão de grupos de todo o mundo está entrando para ajudar. Grupos como a International Rivers e Survival International estão enviando as mensagens e alertas. Amazon Watch está organizando mostras de curta-metragem de James Cameron. Avaaz.org e acaba de enviar uma petição que já está chegado para mais de 300.000 assinaturas em sua primeira semana.

Dê sua voz ao coro por assinar esta petição e ajude a enviar uma mensagem esmagadora para o Brasil que Belo Monte é desnecessária, indesejado e inaceitável.

Nossa própria Pandora é valiosa demais para ser perdida para mineradores, empreiteiros, executivos especulistas, políticos aproveitadores e gananciosos.



Rubbish! É a resposta - em bom inglês - do biogeógrafo americano Jared Diamond para a pergunta sacada com frequência pelos "céticos do clima" no afã de congelar o debate ambiental: o aumento da temperatura do planeta, ao qual se atribui a intensificação dos ciclos de calor e frio testemunhada hoje por toda a parte, pode ser o resultado de um ciclo natural da Terra? Rubbish - lixo, besteira. "A ideia de que as mudanças climáticas que estamos presenciando hoje são naturais é tão ridícula quanto a que nega a evolução das espécies", fustiga o autor de Colapso (Record, 2005), 
um tratado multidisciplinar de 685 páginas na edição brasileira que analisa as razões pelas quais grandes civilizações do passado entraram em crise e virtualmente desapareceram. E a questão assustadora que emerge de seu olhar sobre as ruínas maias, as estátuas desoladoras da Ilha de Páscoa ou os templos abandonados de Angkor Wat, no Camboja, é: será que o mesmo pode acontecer conosco?

A resposta de Diamond, infelizmente, é sim. Ganhador do Prêmio Pulitzer por sua obra anterior, Armas, Germes e Aço (Record, 1997), em que focaliza as guerras, epidemias e conflitos que dizimaram sociedades nativas das Américas, Austrália e África, o cientista americano há anos nos adverte sobre os cinco pontos que determinaram a extinção de civilizações inteiras. O primeiro, é a destruição de recursos naturais. O segundo, mudanças bruscas no clima. O terceiro, a relação com civilizações vizinhas amigas. O quarto, contatos com civilizações vizinhas hostis. E, o quinto, fatores políticos, econômicos e culturais que impedem as sociedades de resolver seus problemas ambientais. Salta aos olhos em sua obra, portanto, a centralidade que tem a ecologia na sobrevivência dos povos.


O argumento de que as mudanças climáticas que estamos presenciando hoje sejam apenas naturais é simplesmente ridículo. Tanto como aquele que nega a evolução das espécies. As evidências de que tais mudanças se devem a causas humanas são irrefutáveis. Os anos mais quentes registrados em centenas de anos se concentram nos últimos cinco que passaram. O planeta já enfrentou flutuações de temperatura no passado, mas nunca nos padrões registrados hoje. Não conheço um único cientista respeitável que afirme que as atuais mudanças de clima não se devam à ação humana. 
Finalmente, aos que pensam que tudo isso não passa de “bobagem”, termina-se com uma pergunta analógica (que talvez os sensibilizem, pelo menos em seu egoísmo), com referencia ao Xingu:
O que você faria se alguém fosse até a sua casa, onde você vive com sua família, e lhe dissesse: “escuta aqui seu abestado, desocupa imediatamente a tua casa, pois vou inundá-la com alguns milhões de litros d’água”…???



Enquanto isso...! Haja PAC e haja Bolsa família...


26/01/2011 - 09:27 - Movimentos sociais denunciam assédio da Funai e Norte Energia a indígenas


A luta indígena contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser construída no Pará (região Norte do país) parece não ter fim. Uma nota enviada hoje pelos movimentos sociais paraenses denunciou que o Governo Federal, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Norte Energia estão conseguindo manipular vários membros da Associação dos Indígenas Moradores de Altamira-PA (AIMA) e convencendo-os sobre a "necessidade" de construção da obra.

Em entrevista à Adital, a presidente da AIMA, Juma Xipaia falou sobre o assédio que os indígenas vêm sofrendo para desistirem da luta contra a hidrelétrica.

"A entrega de cestas básicas nas comunidades indígenas é uma das maneiras de tentar comprar os índios. Eles estão se aproveitando da necessidade que os indígenas passam e oferecendo carro, moto, celular e também dinheiro para que o povo indígena desista de lutar contra Belo Monte e passem para o lado da Norte Energia. O pior é que a Funai não está interferindo em nada", denunciou.

De acordo com Juma, os que se mantêm firmes e não cedem ao assédio da empresa são constantemente ameaçados e pressionados. "Eles nos dizem que é melhor aceitar alguma coisa deles agora do que ficar sem nada depois, pois a hidrelétrica vai sair de qualquer jeito. Sempre dizem que Belo Monte vai sair mesmo contra a nossa vontade".

Outra prova das constantes interferências da Funai e Norte Energia nos assuntos indígenas aconteceu recentemente. De 17 a 22 de janeiro, os indígenas do médio Xingu foram mobilizados pela Funai, com o apoio logístico da Norte Energia, para participarem de reuniões sobre os temas de saúde, educação e Belo Monte.

Como Juma Xipaia, presidente da AIMA, não pode estar presente, indígenas ligados à Funai e membros da Norte Energia aproveitaram a oportunidade para se colocar à frente dos indígenas de Altamira.

De acordo com o comunicado enviado pelos movimentos sociais, este momento foi oportuno para "legitimar ações de seus interesses causando prejuízos aos povos indígenas e interferindo no direito constituído da livre associação das organizações civis e na forma de relacionamento dos índios e de sua cultura".

No último dia 22, Juma confirmou que recebeu um convite da Funai chamando-a para a escolha da nova diretoria da AIMA, pois ela havia sido destituída do cargo por não comparecer às reuniões anteriores. Segundo Juma, em seu lugar, foi colocado seu tio, Luis Xipaia, que já não luta mais contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, pois agora atende a outros interesses.

"Diante do exposto repudiamos e denunciamos as ações e iniciativas da Funai e Norte Energia que expõem os povos indígenas a uma série de ameaças ao mesmo tempo em que enfraquece suas organizações provocando atritos entre os mesmos e pondo em risco a vida de algumas lideranças", manifestaram os movimentos.

Por Natasha PittsAdital - O Cimi





Licença de Belo Monte é brutalidade sem precedente contra o povo do Xingu

A liberação das obras de Belo Monte, assinada nessa quarta, 26, pelo Ibama, é o primeiro grande crime de responsabilidade do governo federal neste ano que nem bem começou.

Foi dado sinal verde para que um enorme predador se instale às margens do Xingu para devorar a mata, matar o rio e destruir nossas casas, plantações e vidas, atraindo centenas de milhares de iludidos, que este mesmo governo não consegue tirar da miséria. Em busca de trabalho, que poucos encontrarão, eles chegarão a uma região sem saneamento, saúde, segurança e escolas.

Denunciamos esta obra, que quer se esparramar sobre nossas propriedades, terras indígenas e a recém reconhecida área de índios isolados, como um projeto genocida. Denunciamos essa obra como um projeto de aceleração da miséria, do desmatamento, de doenças e da violação desmedida das leis que deveriam nos proteger. Denunciamos que toda essa miséria, violência e destruição será financiada com dinheiro público dos contribuintes, através do BNDES.

Denunciamos a liberação de Belo Monte como um ato ditatorial da pior espécie. O Ibama afirma que se reuniu com “organizações da sociedade civil da região”, mencionando nossos nomes. Nestas reuniões, deixamos claro o que pensamos da usina. Deixamos claro que não queremos seu lixo, seus tratores, sua poluição, sua violência, sua exploração, seu trabalho escravo, suas doenças, sua prostituição, suas poças de água podre e seu desmatamento nos nossos quintais (ou naquilo que nos restará de nossas terras e não nos for roubado pelo governo). Porque observamos perplexos, enojados e aterrorizados o que vem acontecendo nas obras de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira, em Rondônia.

De que adiantou falarmos? Não fomos ouvidos, e ainda transvestem nossos protestos em “diálogo” para legitimar uma aberração engendrada para retribuir favores a financiadores de campanha. Denunciamos como uma brutalidade sem precedentes a forma pela qual fomos atropelados e ignorados, e tivemos nossos direitos ridicularizados pelo governo.

"Anunciamos que vamos continuar enfrentando este projeto com todas as nossas forças. Temos a lei do nosso lado, e cresce de maneira vertiginosa o apoio de milhares de brasileiros e cidadãos conscientes do mundo todo à nossa causa. E responsabilizamos desde já o Governo Brasileiro por qualquer gota de sangue que venha a ser derramada nesta luta."

Assinam:

Movimento Xingu Vivo para Sempre e:

Prelazia do Xingu

CIMI

Associação dos Povos Indígenas Juruna do Xingu km 17 - APIJUX KM 17

Associação do Povo Indígena Arara do Maia - ARIAM

Associação Indígena Tembé de Santa Maria do Para - AITESAMPA

Comissão Pastoral da Terra - CPT

SOCALIFRA

SOS Vida

SINTEPP Regional

Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB

Associação dos agricultores Ribeirinhos do PDS Itatá

Associação dos agricultores ribeirinhos do Arroz Cru

Movimento Negro Altamira e Região

Movimento de Mulheres Campo e Cidade - PA

Colônia de Pescadores de Porto de Moz Z-64

União da Juventude Organizada do Xingu - UJOX

MPA/Via Campesina

PJR/Via Campesina

Comissão de Justiça e Paz - CJP

AARPI

Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre - Belém
Fórum da Amazônia Oriental - Rede FAOR

Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais


- Das oito reservas criadas em Mato Grosso do Sul por volta de 1920 com o discurso de integrar a população indígena à sociedade (hoje se sabe o verdadeiro motivo da farsa...). Famílias indígenas inteiras foram retiradas das áreas de origem e levadas para lá. Acostumados com muito espaço, os índios tiveram que se adaptar a uma nova realidade.

Quando a equipe do Fantástico estava na aldeia Bororó/MS (reportagem exibida dia 30/01/2011), a índia Márcia Soares Isnardi, de 21 anos, tinha morrido apedrejada. O corpo foi encontrado no dia seguinte na beira da estrada.

O Sr.Lula num tempo bem próximo, todo empertigado e cheio de si internacionalmente, esteve oferecendo asilo a condenada por apedrejamento, por adultério e assassinato confesso, para a iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada e (para nós), por leis injustas e desumanas mas de seu País;

Todavia, bem embaixo de seus olhos isso acontece aqui com pessoas inocentes e tutelados pelo Governo, e ninguém está preocupado com isso!
Motivo: A proximidade com os brancos trouxe para as novas aldeias muito mais do que um novo idioma. De carona vieram o álcool, a maconha, a cocaína. Até a droga mais devastadora do momento já chegou por ali o crack.
Provavelmente coisas semelhantes as que iram acontecer, certamente, pelo Xingu em alguns poucos anos.


(A exemplo de Dourados/MS..., não vai existir milagroso PAC, utópico Pré-Sal e nem irrisório Bolsa Família ou Cesta Básica que pague ou remedie tamanha estupidez, e certa, futura miséria desse povo...!!!)



Brasil assume presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU neste mês de Fevereiro de 2011. Além de tantas coisas mundiais para despachar e conciliar, como se pronunciará e se retratará moralmente na resposta até hoje ignorada e sem solução?
Relator da ONU James Anaya fala sobre Belo Monte no relatório sobre povos indígenas do Brasil



Verão/2011 in Brazil

















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