Salsicha germânica bota Tango portenho "de quatro"... - uno Gitano™

Salsicha germânica bota Tango portenho "de quatro"...

- Isso é melhor do que ganhar a Copa.



Usando o próprio "mote" do Sr. Maradona: "...que chupem todos"!!!

Uma atuação de gala pôs a seleção alemã nas semifinais da Copa do Mundo. Os comandados de Joachim Löw não deram chances à Argentina, considerada favorita, e venceram por 4 a 0 no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo neste sábado (03/07), e entraram para a história do futebol.


Gol relâmpago

Pode-se dizer que o jogo começou 1 a 0 para a Alemanha. Isto porque o primeiro gol alemão foi o mais rápido desta Copa do Mundo até o momento. Com apenas 2min, Schweinsteiger cobrou falta da esquerda, com curva. O goleiro Romero já saía para tentar cortar a bola, e um leve desvio de cabeça de Thomas Müller foi o suficiente para pegá-lo no contrapé e abrir o placar.


Thomas Müller abriu o placar de cabeça aos 2min

Perdendo desde o início, a Argentina tinha a obrigação de atacar mais. De fato, a equipe sul-americana teve mais posse de bola e passou mais tempo no campo de ataque durante todo o primeiro tempo. Mas, na prática, não adiantou muito.

A Alemanha, quando ia ao ataque, encontrava mais espaço e sabia o que fazer. Aos 23min, Müller invadiu a área pela direita e rolou para Klose, livre, chutar por cima uma excelente oportunidade.

O melhor momento da Argentina no primeiro tempo foi a partir de meia hora de jogo. Em duas oportunidades, Neuer fez defesas seguras em chutes de Di María e Higuaín. Houve ainda um gol anulado corretamente – Tévez recebeu a bola em posição de impedimento. Mas a Alemanha jogava de forma segura e levou a vantagem de 1 a 0 para o intervalo.

Com apenas 45 minutos pela frente, a Argentina voltou com tudo para o segundo tempo. A ideia era pressionar, ameaçando com a individualidade de seus excelentes atacantes – com destaque para Messi, naturalmente. Aos 2min, com um chute de fora da área, foi quem levou mais perigo, errando o ângulo do gol por pouco.


Abriu a porteira

Mas o jovem time alemão teve frieza para suportar a pressão e sair bem nos contra-ataques. Aos 22min, Müller disputou com um defensor argentino e, mesmo caído, conseguiu um ótimo passe para Podolski na área, pela esquerda. Ele tocou para Klose, sem goleiro, marcar o gol com toda a calma.


Comemoração do terceiro gol: jogo na mão


Seis minutos depois, a Alemanha decretaria sua classificação. Schweinsteiger invadiu a área pelo lado esquerdo, costurando entre os zagueiros em linda jogada e foi à linha de fundo.

Com um passe curto, ele deslocou o goleiro e coube a Friedrich empurrar para as redes, aos 28min.

Já estava consolidado. A Alemanha já poderia até abrir uma garrafa de cerveja, mas ainda precisava jogar até o fim e aproveitou para ajudar no projeto pessoal de Klose.



Quarto e último gol

Aos 43min, ele recebeu um cruzamento de Podolski na medida e, livre, escorou de chapa para marcar o quarto. Foi seu 14º gol em Copas do Mundo, igualando a marca histórica de Gerd Müller. Falta apenas um para que ele alcance Ronaldo como maior artilheiro da história dos Mundiais.




ARGENTINA 0 X 4 ALEMANHA

Argentina:
22 Romero – 15 Otamendi (23 Pastore), 2 Demichelis, 4 Burdisso, 6 Heinze – 14 Mascherano, 20 Rodriguez, 7 Di María (16 Agüero) – 10 Messi, 11 Tevez, 9 Higuaín
Técnico: Diego Maradona

Alemanha:
1 Neuer – 16 Lahm, 3 Friedrich, 17 Mertesacker, 20 Boateng (2 Jansen) – 6 Khedira (18 Kroos), 7 Schweinsteiger – 13 Müller (15 Trochowski), 10 Podolski, 8 Özil – 11 Klose
Técnico: Joachim Löw

Local: Estádio Green Point, Cidade do Cabo
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)
Gols: Primeiro tempo: Müller, aos 2min. Segundo tempo Klose, aos 22min e aos 43min, Friedrich, aos 28min
Cartões amarelos: Otamendi, Mascherano (Ar), Müller (Al)

Autor: Tadeu Meniconi - DW


Comentários pelo mundo:

As lacunas que se criaram foram muito bem aproveitadas por Löw, como ele mesmo reconheceu: "A forma como desmontamos os argentinos com contra-ataques velozes foi impressionante".
Também o "kaiser" Franz Beckenbauer, figura legendária do futebol, não conseguiu conter seu entusiasmo: "Impossível um desempenho melhor! Melhor do que isso não se pode jogar. Foi uma humilhação para os argentinos", disse Beckenbauer.


Espanha


El País: "A Alemanha esmagou a fé de Maradona. O desempenho do time de Löw neste torneio é um triunfo coletivo liderado por Schweinsteiger, enfeitado por Müller e Özil e completado pelos poderosos Podolski e Klose".
El Mundo: "A Alemanha é um monstro. Como Obelix, a Alemanha coleciona os capacetes dos romanos e desmonta tudo o que toca".








Inglaterra
The Independent on Sunday: "Klose to glory", destaca o jornal, num jogo de palavras com o nome do jogador que marcou dois gols na partida. "O plano perfeito da Alemanha destrói o sonho de Diego. O novo time alemão mostrou que não só o futuro lhe pertence, mas também o presente".




Torcida alemã comemora



Itália
La Repubblica: "Adios Diego! Alemanha humilha a Argentina. Último tango para Maradona e Messi".




França
Le Parisien: "Alemanha em outro planeta. Depois do 4 a 1 contra a Inglaterra, os alemães se aprimoraram ainda mais e humilharam a Argentina. A Alemanha é o símbolo de uma nova era, iniciada há dois anos pela Espanha. Sob o ponto de vista técnico, eles não são os melhores. Mas em estratégia e condições físicas, não têm concorrentes".
L'Équipe: "Coesão, entusiasmo e talento – os jogadores alemães fazem com que haja entusiasmo nesta Copa do Mundo. Que time!"


os GOOOOLS...



Goleada é a maior dos duelos entre os rivais


A vitória da Alemanha por 4 a 0 contra a Argentina é o placar mais elástico já registrado em duelos entre as duas equipes na história das Copas. Nos confrontos anteriores, a maior vitória também pertencia aos alemães - 3 a 1, em 1958, naquela que foi a primeira partida entre os rivais em Mundiais.

O embate entre as duas seleções é o que mais se repetiu entre campeões mundiais - o jogo de ontem foi o sexto entre os dois países. Dois dos confrontos ocorreram em finais de Copas - em 1986, a Argentina venceu por 3 a 2 e, quatro anos depois, a Alemanha deu o troco e venceu por 1 a 0.

A goleada contra os argentinos foi a terceira da Alemanha na África do Sul –a ntes, a equipe já havia goleado a Austrália por 4 a 0, na estreia, e a Inglaterra por 4 a 1, nas oitavas. O resultado credenciou a equipe a disputar a 12ª semifinal de Mundial de sua história.

Os argentinos voltam para a casa após serem batidos pelos alemães pelo segundo Mundial seguido nas quartas de final. Em 2006, perderam nos pênaltis, por 4 a 2, após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. O retrospecto geral dos confrontos em Copas registra agora três vitórias dos europeus [1958, 1990 e 2010], dois empates [1966 e 2006] e apenas uma vitória dos sul-americanos [1986]. Se a Alemanha chegar até a final, disputará uma decisão de Mundial pela oitava vez, superando a marca do Brasil.

JCnet



Inverno/2010 in Brazil















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